segunda-feira, 9 de setembro de 2013

LIVRO PÃO NOSSO - CHICO XAVIER POR EMMANUEL

TRATAMENTO DE OBSESSÕES 

       “E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos, os quais todos eram curados.” — (ÁTOS, CAPÍTULO 5, VERSÍCULO 16.)

A igreja cristã dos primeiros séculos não es­tagnava as idéias redentoras do Cristo em prataria e resplendores do culto externo.
Era viva, cheia de apelos e respostas.
Semelhante a ela, o Espiritismo evangélico abre hoje as suas portas benfeitoras a quem sofre e procura caminho salvador.
É curioso notar que o trabalho enorme dos es­piritistas de agora, no socorro às obsessões comple­xas e dolorosas, era da intimidade dos apóstolos. Eles doutrinavam os espíritos perturbados, renovando pelo exemplo e pelo ensino, não só os desencarnados sofredores, mas também os médiuns enfermos que lhes padeciam as influências.
Desde as primeiras horas de tarefa doutrinária sabe a alma do Cristianismo que seres invisíveis, menos equilibrados, vagueiam no mundo, produzindo chagas psíquicas naqueles que lhes recebem a atua­ção, e não desconhece as exigências do trabalho de conversão e elevação que lhe cabe realizar; os dog­mas religiosos, porém, impediram-lhe o serviço efi­ciente, há muitos séculos.
Em plena atualidade, todavia, ressurgem os qua­dros primitivos da Boa Nova.
Entidades espirituais ignorantes e infortunadas adquirem nova luz e roteiro novo, nas casas de amor que o Espiritismo cristão institui, vencendo precon­ceitos e percalços de vulto.

O tratamento de obsessões, portanto, não é trabalho excêntrico, em nossos círculos de fé renovadora. Constitui simplesmente a continuidade do esforço de salvação aos transviados de todos os matizes, começado nas luminosas mãos de Jesus.

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