quarta-feira, 30 de junho de 2010

DESGRAÇAS TERRENAS

Nesse particular os Espíritos Superiores levam em alta consideração os sofrimentos humanos, as desgraças que abatem homens, famílias, povos e, pressurosos, em nome da Misericórdia Divina, acorrem a ajudar e socorrer esses padecentes, dando-lhes fôrças e coragem para permanecerem firmes e confiantes, buscando diminuir neles a intensidade da dor, e, noutras circunstâncias, tendo em vista os novos méritos que resultam das conquistas individuais ou coletivas, desviando-as, atenuando-as, impedindo mesmo que se realize, pela constrição do sofrimento, a depuração espiritual, o que faculta meios de crescimento pelo amor em bênçãos edificantes capazes de anular o saldo devedor constritivo e perseverante, porque se a Justiça Divina é rigorosa e imutável, a Divina Misericórdia se consubstancia no amor, tendo-se em vista que Deus, nosso Pai Excelso, “é amor”.

FLORAÇÕES EVANGÉLICAS
DIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS

terça-feira, 29 de junho de 2010

DESGRAÇAS TERRENAS

As desgraças que foram convencionadas como: perda de saúde, prejuízos financeiros, ausência de pessoas amadas, desemprego, acidentes, abandono por parte de queridos afetos, se constituem aspero testemunho que chega ao ser em jornada redentora, se transformam também em portal que transposto estoicamente decerra a dádiva da felicidade permanente e enseja paz sem refrega de luta em atmosfera de harmonia interior.

FLORAÇÕES EVANGÉLICAS
DIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS

segunda-feira, 28 de junho de 2010

DESGRAÇAS TERRENAS

Quando somente se experimentam as emoções físicas e conceituamos os valôres imediatos, desgraças, em realidade, para tais, são os pequenos caprichos não atendidos, as veleidades vaidosas não respeitadas, as ambições ridículas não satisfeitas que assumem papel preponderante e se transformam em infelicidades legítimas, porquanto, ignorando propositalmente as realidades superiores, esses descuidados se apegam às menores coisas e aos recursos de nenhuma monta, derrapando para a irritabilidade, as paixões, a loucura, o suicídio: desgraças que levam o espírito às províncias de amarguras inomináveis, a vencerem tempo sem limite em etapas de dor sem nome.

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DIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS

domingo, 27 de junho de 2010

DESGRAÇAS TERRENAS

Toda vez que uma desgraça se abate sobre um homem, a verdadeira desgraça para ele é não saber receber devidamente o infortúnio que lhe chega. Desgraça, realmente, é o mal, o prejuízo, o dano que se pode praticar contra alguém e não o que se recebe ou se sofre. O que muitas vezes tem aparência de desgraça — e isto quase sempre — é resgate intransferível e valioso que assoma à alfândega do devedor, cobrando-lhe os débitos livremente assumidos e aceitos. Das mais duras provações sempre resultam benefícios valiosos para o espírito imortal. Há que considerar cada um a própria posição que mantém na vida terrena para avaliar com acerto os acontecimentos que o visitam.

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DIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS

sexta-feira, 25 de junho de 2010

SEM PARAR

Não apenas os sacerdotes e políticos em Israel, a soldadesca e os bandoleiros crucificados ao Seu lado, zombaram, sarcasticamente, de Jesus. Não somente os estranhos conspiraram antes para colocarem-No perdido. Foram os amigos invigilantes, os comensais do Seu amor, aquêles que O conheciam e sabiam, que o entregaram, para logo após fugirem. Diante dessa comovedora realidade, refugia-te n'Ele e compreende, integrando-te no Evangelho Restaurado, a necessidade de viver pelo exemplo o Espiritismo que o descerra para ti e não olhes para trás, não reclames, não te defendas quando acusado, nem te justifiques — ama, e serve sem parar.

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DIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS

quinta-feira, 24 de junho de 2010

SEM PARAR

Certamente se fazem instrumentos dos outros — os desencarnados — por um fenômeno natural de afinidade, o que os tornam ainda mais violentos. Diante disso, não acuses os Espíritos de mente atribulada que estagiam no Mundo Espiritual, tendo em vista aqueles que, ao teu lado, no corpo, continuam acumpliciados com os antigos sequazes, em regime de conúbio espontâneo - Estes, os da caminhada carnal, atingir-te-ão mais vezes, por estarem domiciliados nas mesmas faixas vibratórias em que te demoras. Acautela-te, orando e trabalhando incessantemente - Não serás poupado, pois que o êxito da tua produção fraterna na Vinha do Senhor incomoda-os, irrita-os, e, na falta de argumentos justos, usarão estranhas armadilhas e conceitos infelizes para se realizarem ante a chuva de amargura e fel que desabe sôbre a tua cabeça. Não obstante, prossegue, sereno e confiante.

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DIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS

quarta-feira, 23 de junho de 2010

SEM PARAR

Mudaram de conceito religioso mas não de comportamento moral. Não os estranhes, nem os censures para que não incidas nos erros deles. Sensibilizado pelas lições imortalistas que estudas, vive-as cordialmente, sejam quais forem as circunstâncias. Repetidamente falarão os Desencarnados sôbre e contra os obsessores que perseguem e dificultam a obra do bem, detidos na Erraticidade inferior. E os há em número incontável. Outros tantos, porém, estão em regime carnal, no domicilio orgânico. Atenazam, perseguem, cruciam, afligem não porque estejam sob obsessões, mas porque são obsessores reencarnados. Procedem de baixos círculos vibratórios e a diferença existente é a da matéria que os envolve na Terra.

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DIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS

terça-feira, 22 de junho de 2010

SEM PARAR

Sem dúvida, porque em se, assenhoreando da fé, a fé sublimada deles não se assenhoreou. Ficaram apenas mimetizados mas não penetrados. Apressados, não mergulharam realmente o espírito nas lides do conhecimento da Doutrina libertadora. Alguns se fazem notados, mas não conseguiram as íntimas e reais transformações para melhor. Projetaram-se, sem se renovarem. E derrapam com facilidade nos mesmos equívocos, quando contrariados, sofridos ou simplesmente não considerados quanto se supõem merecedores. São homens e preferem continuar a sê-lo, quando se poderiam tornar cristãos. O Espiritismo é a doutrina do amor por excelência e tem a caridade por meio e meta. Eles sabem disto, mas apenas sabem. Não vivem a vida que dizem saber e crer, por estarem acostumados a outra conduta. obsessores!

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

SEM PARAR

Sem dúvida, porque em se, assenhoreando da fé, a fé sublimada dêles não se assenhoreou. Ficaram apenas mimetizados mas não penetrados. Apressados, não mergulharam realmente o espírito nas lides do conhecimento da Doutrina libertadora. Alguns se fazem notados, mas não conseguiram as íntimas e reais transformações para melhor. Projetaram-se, sem se renovarem. E derrapam com facilidade nos mesmos equívocos, quando contrariados, sofridos ou simplesmente não considerados quanto se supõem merecedores. São homens e preferem continuar a sê-lo, quando se poderiam tornar cristãos. O Espiritismo é a doutrina do amor por excelência e tem a caridade por meio e meta. Eles sabem disto, mas apenas sabem. Não vivem a vida que dizem saber e crer, por estarem acostumados a outra conduta. obsessores!

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DIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS

SEM PARAR

Agora que assumiste compromissos no movimento espírita, que te comove e abrasa, percebes. Registras, com a alma dorida, que os companheiros de ideal, salvas expressivas exceções, ainda se encontram em dubiedade, face à decisão de transporem a aduana da luz. Conquanto se digam espíritas, longe se encontram de manter as enobrecedoras atitudes do verdadeiro crente, aquele que, impregnado pela fé, pauta a conduta nas linhas da convicção esposada. Antes supunhas que nos arraiais espiritistas a paz houvera feito morada. Pareciam-te resignados e felizes, lutadores intrépidos os novos discípulos do Evangelho. No entanto, observas como estão transidos de amargura, quando não rebelados, ante a dor, e interrogas: que fazem da fé clara e pura? por que ferem, quando conhecem de perto as realidades das leis de causa e efeito? como se deixam conduzir pelos obsessores!.

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sexta-feira, 18 de junho de 2010

PROVAÇÃO REDENTORA

Seja quem for o ingrato — filho, amigo, afeto, companheiro —, é alguém vitimando-se com o ácido que o destruirá logo depois. A ingratidão é enfermidade de erradicação difícil e demorada; a rebeldia reflete distonia espiritual; o azedume exterioriza infelicidade interior; a agressão atesta primitivismo; a cólera é morbidez de complexa definição no campo da mente em desalinho. Todo aquele que se permite conduzir por tais famanazes da indisciplina e do orgulho merece caridade pelo tratamento do amor que ora e socorre, insiste ao lado e não revida mal por mal. Ele, aquele que te acicata o espírito, caminhará pela estrada da experiência, avançando na rota do futuro. Aprenderá inevitavelmente e tornar-se-á brando. Não é necessário que o desejes: a vida se encarrega de nós todos, cada um a seu turno.

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quinta-feira, 17 de junho de 2010

PROVAÇÃO REDENTORA

Insultado por tão grotesca reação tentas, ainda, acercar-te do ser querido, escondendo a decepção e a dor íntima; no entanto, não consegues transpor a barreira entre ti e ele, colocada propositadamente para produzir distância, não obstante o êxito dele depender do teu suor e da tua soledade, das tuas lágrimas e dos teus silêncios. Permite-se acusar-te, censurar-te, e não te concede a condição ao menos de ser humano. Reserva-se o direito de magoar-te e explora os teus sentimentos para pisoteá-los logo depois. Enquanto o envolves em otimismo, há muito tempo a inferioridade dele espezinha-te com recalques cruéis, que procedem de vidas consumidas no passado do espírito e não te oferece a concessão das queixas ou das justas censuras que são descargas da tensão que te atormenta.

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quarta-feira, 16 de junho de 2010

PROVAÇÃO REDENTORA

A voz que laboraste por modular docemente agora se transforma em brado de acusação impiedosa; as mãos que uniste muitas vezes dentro das tuas, em gesto de ternura, parecem prontas a esbordoar-te; o rosto tantas vezes osculado com meiguice surge congestionado diante da tua presença; os gestos que plasmaste com incansável devotamento, fazem-se bruscos e violentos em desafio à tua serenidade; aqueles olhos que enxugaste com desvelo, quando choravam, fitam-te com chispas de ódio; o corpo que embalaste noites a fio, ora freme de revolta e se agiganta diante do teu atual carinho; todo aquele ser que cumulaste de amor, então, se contorce sob o gás da rebeldia e não trepida em malsinar-te, ferindo as mais caras aspirações que demoradamente acalentaste, bem como os nobres objetivos que toda a vida perseguiste a meta da tua realização interior.

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terça-feira, 15 de junho de 2010

CONFIANÇA EM DEUS

Após examinares todas as circunstâncias provacionais do caminho da evolução, bendirás o que tens no corpo e na alma, utilizando-te com meridiana sabedoria dos dons incomparáveis de que te encontras investido, elaborando condições novas interiormente, para superar os óbices naturais e agradecer as excessivas concessões que fruis e das quais inapelavelmente prestarás contas mais tarde ao Excelso Administrador, como já lhes sofrem os resultados estes que ora resgatam mais em regime carcerário, porém que aguardam a dádiva do teu auxílio para diminuir-lhes as aflições superlativas. Tem, pois, confiança em Deus, alma irmã! Ama e agradece o quinhão de dor que te chega para o próprio aprimoramento espiritual e prossegue sereno ajudando aqueles outros espíritos igualmente ou mais atribulados que tu mesmo a seguirem pela rota abençoada da encarnação.

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segunda-feira, 14 de junho de 2010

CONFIANÇA EM DEUS

Em verdade ainda é a Terra a abençoada escola de redenção. Contrastando com as necessidades de cada aluno, ela se mantém festiva para ensejar uma visão panorâmica convidativa para o bem e para a ação integral que facultam a superação das dificuldades. Todos aqueles calcetas que lhe desconsideraram as classes ontem, ora retornam para refazer e aprender fixando em definitivo as lições superiores de amor e vida que desprezaram.

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domingo, 13 de junho de 2010

CONFIANÇA EM DEUS

Tem o espírito dilacerado por diagnósticos de enfermidades que sabem irreversíveis e, piorando-lhes a situação, não estão preparados para a desencarnação. Aguardam notícias funestas que os alcançarão logo mais e expungem as agonias sem nome sorvendo o veneno da amargura, revoltados sem lograrem a extinção do sofrer. Faze um giro além das fronteiras do “eu” enfermiço e tristonho a que te recolhes. Abre os olhos e espia na direção da Terra perto e longe de ti. Há poemas de beleza na paisagem em festa e tragédias nos bastidores dos corações em comunhão com as torpezas morais em agitação. Pensarás, então, que o homem e somente ele é infeliz numa esfera de luz e cores como a da Natureza.

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sexta-feira, 11 de junho de 2010

CONFIANÇA EM DEUS

Disputam casebres miseráveis pendurados em morros onde fermentam ódios ou aglutinados em declives e baixas infectas onde dominam sombras, acondicionando retalhos de velhas latas e tábuas imundas, que transformam em lar e ali se rebolcam em inenarrável desesperação. Dormem sob as pontes das estradas ou nas calçadas das vielas sombrias em espaços exíguos à mercê do abandono. Espiam por olhos que se apagaram e não têm possibilidade de ver, marchando em densas trevas. Agitam-se em corpos mutilados e anseiam alucinadamente por conseguir andar, abraçar, mover-se em alguma direção. Perderam a razão, um sem número dêles, e correm pelos dédalos da loucura indimensional, sob pesadelos horrendos, em que seguem até à idiotia. Experimentam fome contínua e sentem a constrição da máquina orgânica, desajustada ao império das necessidades que se sucedem.

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

CONFIANÇA EM DEUS

Em qualquer circunstância, mantém tua confiança em Deus, que rege o Universo e guarda tua vida. Nunca te revoltes, seja qual fôr o problema que te surpreenda. Fora do teu sofrimento sofrem também outros filhos de Deus sob estigmas de aflições que desconheces. Normalmente relacionas as provações que te alcançam e derrapas em regime de rebeldia caindo nos alçapões das inconsequências de vária ordem. Deixas-te intoxicar pelos vapores da felonia e afasta-te da diretriz do bem, fugindo para lugar algum onde sofres mais por desespero injustificável do que pela intensidade do padecer que te atinge. No entanto, eles estão ao teu lado, os irmãos do carneiro da agonia.

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quarta-feira, 9 de junho de 2010

EXAMINANDO A DESENCARNAÇÃO

Descontrai-te, libertando-te do mêdo, das paixões, das limitações e voa na direção das paisagens superiores, a fim de que a desencarnação, cujo processo lento já experimentas sem que o saibas, em se consumando, não te agrilhoe ao mundo das formas de que necessitas desvincular-te. Dia chegará em que o teu processo reencarnatório culminará com a cessação dos ciclos vibratórios no corpo e terás que pairar além e acima das circunstâncias materiais, desencarnado, porém vivo, morto na forma, no entanto, em transformações de dentro para fora, prosseguindo na direção da Vida Abundante.

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terça-feira, 8 de junho de 2010

EXAMINANDO A DESENCARNAÇÃO

Comumente, após o desaparecimento da forma, as construções mentais, elaboradas em contínuas fixações nos centros da memória espiritual, se encarregam de reproduzir nas telas sensíveis do perispírito as formas-pensamento que se transformam em suplício de demorado curso, — fantasmas que se corporificam e se atam ao desencarnado, angustiando-o e atemorizando-o — até que a dor corretiva, por paulatino processo de coercitivo desgaste das imagens vitalizadas, desapareça dos painéis mentais. O mesmo ocorre no campo da organização semática, quando o espírito sofre a constrição das elaborações mentais, a elas submetendo-se, e experimentando o efeito do seu efeito —, círculo vicioso, dominante — que somente se modifica ao império da renovação interior, através de registros salutares que realizarão o ministério da paz, como resultante das conseqüências favoráveis que decorrem dessas causas edificantes.

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DIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS

segunda-feira, 7 de junho de 2010

EXAMINANDO A DESENCARNAÇÃO

As expressões cadavéricas, em tais casos, transitam em forma de dor ou angústia, dos tecidos em decomposição ao espírito, mediante a complexa rêde de filamentos semi-materiais que se fixam nas intimidades celulares, encarregadas do processo aglutinador dos átomos nas realidades das funções e formas fisiológicas. Expressiva a contribuição da mente no processo desencarnatório. Seja o hábito salutar do desprendimento, exercitado pelo espírito encarnado, seja a lembrança mental dos que se vinculam aos desencarnados, as vibrações se transformam em sensações, produzindo, obviamente, liberação ou cativeiro do espírito às formas materiais, conquanto muitas vêzes reduzidas a resíduos já em fase final de fusão na química inorgânica do subsolo ou nas carneiras em que jazem.

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domingo, 6 de junho de 2010

EXAMINANDO A DESENCARNAÇÃO

A desencarnação tem início de dentro para fora do corpo, nos tecidos sutis do perispírito, que condicionado a vibrações especiais, encarregadas de manterem a vitalidade físiopsíquica, começam a perder a sintonia, por cuja exteriorização mantem nas suas órbitas as moléculas constitutivas da matéria. Mesmo nas ocorrências da desencarnação violenta, por circunstâncias de vária ordem, não obstante a morte fisiológica por interrupção da corrente mantenedora da vitalidade, o processo desencarnatório só a pouco e pouco se consuma, através da liberação dos liames psicossomáticos que se encontram imantados ao corpo. Disso decorrem as sensações violentas, danosas, aflitivas que experimentam os desencarnados, ainda imantados à carne, que são à violência arrancados da estrutura material, sem o correspondente desligamento dos núcleos vitalizadores pelo processo paulatino da dissociação liberativa.

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sexta-feira, 4 de junho de 2010

EXAMINANDO A DESENCARNAÇÃO

Segundo alguns biólogos, em cada sete anos, o corpo humano se renova quase integralmente, à exceção das células nervosas, graças ao processo de transformação ou morte que ocorre na estrutura somática. Modificações incessantes em que a matéria assume a forma energética e esta se adensa em novas expressões físicas, a, morte da aparência é uma constante indispensável à evolução. Do resfriamento da energia que se condensa em matéria, da dissociação das moléculas para o retorno à energia, no homem, o espírito, que é o modelador da forma, sofre na sua intimidade os diversos fenômenos de aglutinação e desagregação estrutural. Morrer, portanto, ou desencarnar, significa, somente, mudar de estado.

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quinta-feira, 3 de junho de 2010

EXAMINANDO A DESENCARNAÇÃO

Fatalidade biológica, a morte, ou seja a mudança de uma forma para outra, por impositivo da necessidade de transformações incessantes, começa quando ocorrem as primeiras expressões da vida. No homem, por exemplo, em cada segundo, no seu aparelho circulatório, morrem um milhão de hemácias que são aproveitadas por células especiais, no fígado, para a elaboração de outras, graças ao ferro que é delas extraído.

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quarta-feira, 2 de junho de 2010

COM REGOZIJO

Os que viram aquêle magote constituído por uma farândola de sofredores, gargalharam, zombeteiros, pôr estarem êles colocando na Terra os alicerces do Reino de Deus. Os que acompanharam a marcha dos pescadores simples que abandonaram as rêdes por escutarem aquela voz, chasquinaram e os perseguiram até ao cansaço, nunca porém lobrigaram extingui-los. E, todavia, foram êles os heróis da Era Melhor, continuando a ser os modelos que deves seguir em regozijo, como em regozijo o fizeram, seguindo as pegadas do Modêlo Divino, que se deixou crucificar em testemunho de amor por um mundo melhor.

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terça-feira, 1 de junho de 2010

COM REGOZIJO

“Regozijai-vos!” — disse Jesus. “Regozijai-te, companheiro da ação enobrecida, na continuidade da luta em que forjas a tua liberdade intransferível e não te detenhas a arrolar as imperfeições alheias, nem as tuas próprias limitações. Evita considerar-te desventurado porque o rio das tuas necessidades não trouxe a embarcação das surprêsas diante da qual poderias apresentar tesouros transitórios que a ficção aplaude e a realidade devora. És filho de Deus, e nenhum título é maior do que este: o da filiação divina que te irmana a Ele, a Fonte Excelsa de onde procedes, o colo generoso no qual te encontras, o ar sublime de que te nutres! E se alguém te humilha graças ao teu desvalor e se os óbices te obstruem o caminho por tua inépcia, ou se a tua pequenez não te permite agigantar-te quanto gostarias, regozija-te ainda mais uma vez, porque já encontraste o meio-dia da vida em plena meia-noite das tuas aflições.

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