terça-feira, 30 de setembro de 2008

ABORTO

Antes de decidir tirar o feto
Vamos retornar ao dia da concepção
Quando, dentre milhões de espermatozóides,
Nós fomos o primeiro, o campeão.

E, fecundando o óvulo,
Nos desdobramos,
sem parar,
Em inumeráveis células
Até nos formar.

E, em poucas semanas,
já ter forma
O ser mais perfeito
Que Deus pode criar.


Durante a gestação
O feto entende,
tem percepção sensorial,

Emociona-se, ouve conversas,
Sente prazer ou passa mal.


Existem pessoas que acham
Que aumentando o aborto
Diminui a criminalidade,
Por ser esta futura criança
Um problema para sociedade.

Se pudessem entender
Que aquela pobre criança
Um dia poderia ser
Um grande amigo


Que salvaria você
O feto não tem como se defender.
Fica quieto em seu cantinho,
Precisando somente de carinho,
Esperando em paz até nascer.


Imagine que a um feto
Está ligada a alma de um ser,
Que pode há centenas de anos
Estar tentando renascer.


UM ESPÍRITO DE LUZ

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A CONQUISTA DE SI MESMO


A conquista de si mesmo é lograda mediante o querer. Jesus afirmou que se poderia fazer tudo quanto Ele fez, se se quisesse, bastando empenhar-se e entregar-se à realização. Para tanto, necessário seria a fé em si mesmo, nos valores intrínsecos, que seriam desenvolvidos a partir do momento da opção. Francisco de Assis, o santo, assim quis e o conseguiu. Apóstolos do bem, da ciência e da fé, do pensamento e da ação quiseram, e o lograram. Homens e mulheres anônimos entregaram-se aos ideais que lhes vitalizaram as existências e, superando-se, autoconquistaram-se. A conquista de si mesmo está ao alcance do querer para ser, do esforçar-se para triunfar, do viver para jamais morrer.

FIM

O SER CONSCIENTE
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

domingo, 28 de setembro de 2008

TER E SER


Ser consciente de si mesmo é a meta existencial, conseguindo o auto-amor que desdobra a bondade, a compaixão, a ação benéfica em favor do próximo. O individualismo que nele prevalecia cede lugar ao amor que convive e se expande na direção dos outros, aqueles que constituem a sociedade na qual se encontra, passando a trabalhá-la, a fim de que também ela seja feliz. A vaidade, o narcisismo, que existiam na sua personalidade, desaparecem por ausência da vitalidade fornecida pelo ego inseguro, que tinha necessidade de sobreviver, já que o self se encontrava soterrado no desconhecimento. A conquista do si é realização que independe do ter, do reter, mas que não prescinde do interesse e da luta enviada para ser. A segurança psicológica do indivíduo centraliza-se no autoconhecimento, na auto-identificação, no auto-amor, no ser.
O SER CONSCIENTE
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O HOMEM CONSCIENTE


Cada momento atual é magno na vida do homem consciente, e tudo quanto se propõe realizar, ao invés de tornar-se desafio, é-lhe estímulo ao prosseguimento tranqüilo da iluminação interior. Consciente desses fenômenos, mais se afervora na busca da harmonia, conquistando novas áreas que antes permaneciam desconhecidas. Age sempre lúcido, e cada compromisso que assume, dele se desincumbe em paz, sem a preocupação de vitória exterior ou mesmo de superação. A autoconquista é-lhe um crescimento natural e não-perturbador, assinalado pelo aprofundamento da visão da vida, totalmente diverso do comum, passando-a a transpessoal, portanto, espiritual. Harmonizando aspirações e lutas, buscas e realizações, o homem consciente vive integralmente todos os momentos, todas as ações, todos os sentimentos, todas as aspirações.

O SER CONSCIENTE
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

PLENIFICAÇÃO PELA FELICIDADE


Com a visão transpessoal da felicidade, tudo e todos devem ser vistos, sentidos e amados como são. A consciência os absorve com a sua estrutura. Não seja a felicidade, no entanto, o resultado da indução externa ou de uma auto-sugestão, pois que se tornaria um engodo proposto e conseguido pelo inconsciente. A intimidade, a identificação com a unidade, de forma persistente e natural, propiciam o manifestar da felicidade, permitindo uma entrega consciente ao self plenificador. A felicidade é, portanto, uma forma de viver e, para que se torne permanente, é necessário que seja adquirido o nível de consciência do Espírito, e isto começa quando se descobre e se atenta para o que realmente se deseja da vida além dos níveis imediatos do gozo e do prazer.

O SER CONSCIENTE
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

CONDIÇÕES DE FELICIDADE


O triunfo e o fracasso externo também produzem a mesma frustração e incompletude. Nesse período, a constatação do tudo efêmero impulsiona o ser na direção da felicidade, e é nesse nível de consciência que a busca alcança os patamares elevados do amor desinteressado, da paz íntima e da realização espiritual, que são as condições essenciais para culminar no encontro. A partir daí, a reflexão se torna freqüente, a oração faz-se natural e a meditação é um reconforto normal. Amadurecendo, o indivíduo irradia do mundo interior o bem-estar e passa a fruir de felicidade. Isto não o impede de ter problemas, que passa a administrar com equilíbrio, não se perturbando, nem se deprimindo com eles. São os problemas, solucionados, que proporcionam maturidade e harmonia íntima. Sem eles, como exercícios, torna-se improvável o êxito.

O SER CONSCIENTE
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

terça-feira, 23 de setembro de 2008

FELICIDADE EM SI MESMA


Parte da Unidade Universal e individual nela, o ser humano pode desfrutar dos fenômenos existenciais, sem abandono da meta transpessoal, como degraus vencidos na ascensão que levará ao patamar da felicidade. Quando se adquire a consciência da unidade e da valorização de si mesmo, sem a presunção narcisista do excesso de auto-importância, avança-se na busca, desenvolve-se interiormente, acende-se a luz da determinação de fazer-se feliz em quaisquer circunstâncias, em todos os momentos, prazenteiros ou não. Embora a felicidade não dependa do prazer, o prazer bem estruturado é-lhe caminho. A sua ausência, no entanto, em nada a afeta, por estar acima das sensações e emoções imediatas.

O SER CONSCIENTE
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

PRAZER E GOZO


O sentido, o significado da vida centra-se na busca e no encontro da felicidade. Constitui o mais freqüente desafio existencial responsável pelas contínuas realizações humanas. A felicidade, por isso, torna-se difícil de ser lograda e, não raro, muito complexa, diferindo de conteúdo entre as pessoas em si mesmas e os grupos sociais. Confundida com o prazer, descaracteriza-se, fazendo-se frustrante e atormentadora. A visão da felicidade é sempre distorcida, levando o indivíduo a considerar que, quando não se encontra feliz, algo não está bem, o que é uma conclusão incorreta.O sonho humano da felicidade é róseo, assinalado pelo conforto, o ócio e o poder, graças aos quais se desfrutaria de bem-estar e gozo, inadvertidamente considerados o seu logro. Essa busca, do self profundo, deve superar e mesmo arrebentar as resistências inibidoras, o sentimento de culpa, cujas energias serão canalizadas para a conquista da felicidade.

O SER CONSCIENTE
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

domingo, 21 de setembro de 2008

O ESSENCIAL


Face ao inevitável processo de crescimento do Eu profundo, a vida assume características variadas, e as oportunidades se deparam convidativas, acenando com a libertação, que somente se consegue a penosos esforços. E óbvio que, ao se adquirir o essencial, todas as coisas perdem o significado, por se encontrarem destituídas de valor face ao que somente é fundamental. Outrossim, alertou sobre o imperativo de fazer-se ao próximo o que se gostaria que este lhe fizesse, fixando no amor o processo de libertação, na ação edificante o meio de crescimento e na oração fortalecedora a energia que proporciona o desiderato. Esse desempenho favorece a perfeita identificação do sentimento com o conhecimento, resultando na conquista do Eu profundo em sintonia com a Consciência Cósmica.

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DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

LIBERTAÇÃO DOS CONTEÚDOS NEGATIVOS


O homem avança no rumo da sua destinação, a passo vagaroso nos primeiros níveis de consciência, por desinteresse, ignorância, apressando a marcha na razão direta em que vence tais patamares e descobre a excelência das conquistas com que se enriquece. A libertação dos conteúdos negativos é inevitável; no entanto, vários fenômenos patológicos e preferências emocionais, perturbadoras, interferem para que sejam mantidos, sendo necessário que os psicoterapeutas vigilantes insistam junto a esses pacientes em que se descubram e encontrem os benefícios dos níveis superiores. Libertação é felicidade, e consciência enriquecida pelos conteúdos superiores significa plenitude, reino dos céus, mesmo durante o trânsito terrestre.
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DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

DESIDENTIFICAÇÃO


A medida que a consciência se desenovela dos impedimentos psíquicos, mais amplas descobertas são logradas nas áreas das identificações, que passam a ser diluídas, permitindo-a fulgir qual estrela poderosa no velário da noite transparente. A consciência desidentificada com a personalidade fragmentada, enfermiça, proporciona bem-estar. Essa conquista, a da consciência plena, faculta alegria. Como conseqüência, o silêncio interior consciente, responsável pela saúde psíquica e emocional, predispõe o ser ao crescimento das aspirações e ao esforço dos ideais de enobrecimento.Nessa fase de desidentificação e lucidez plena, a consciência predispõe-se à conquista do estágio mais elevado, pelo menos na área humana, que é a sua harmonização total com a de natureza Cósmica.

O SER CONSCIENTE
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

SILÊNCIO INTERIOR


Até aqui a Ciência vinha trabalhando apenas pelo conhecimento, enquanto a Religião buscava somente religar a criatura ao Criador, marchando separadas e em oposição. A Psicologia Transpessoal, estudando os estados alterados de consciência, indo além da consciência em si mesma, facultou a união das técnicas místicas do oriente com a razão do ocidente, favorecendo o entrosamento de Eros e Logos a benefício da individuação plena do ser. O apego egoísta, superado, cede lugar à generosidade, à doação, e o indivíduo, livre de algemas, em silêncio íntimo, empreende a grande experiência de viver o self em harmonia com as Leis da Vida. Isto porque, o nível mais elevado da consciência, pelo menos na graduação humana, é o cósmico, que resulta da identificação entre o si e o Universo, mergulhando o pensamento em Deus e realizando-se totalmente.

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DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

terça-feira, 16 de setembro de 2008

MEDO E MORTE


O medo da morte decorre da ignorância da realidade espiritual e do apego ao transitório físico.Freud afirmava que o instinto da morte é superior ao de conservação da vida, o que é perfeitamente natural, tendo-se em vista que o corpo é fenômeno, e este passa, permanecendo a causa, que é a energia, a vida em si mesma. A psicoterapia preventiva, como curadora para o medo da morte, propõe uma conduta harmônica com os níveis superiores de consciência desperta, lúcida, avançando para a transcendência do eu, até culminar na identificação com a Cósmica. Pensar e agir bem. Amar e amar-se. Servir, como forma de ser feliz. Vincular-se à Fonte da Vida Perene, Causal e Terminal.Meditar, beneficiando-se com o autodescobrimento e tornando-se um agente de esperança e de paz, eis como viver sem morrer e morrer para perpetuar a vida.

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DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

RACIONALIZAÇÃO


A racionalização é o mecanismo de fuga de maior gravidade do ego, por buscar justificar o erro mediante aparentes motivos justos, que degeneram o senso crítico, de integridade moral, assumindo posturas equivocadas e perniciosas. Sempre há uma razão para creditar-se favoravelmente os atos, mesmo os mais irrefletidos e graves, através das razões apresentadas, que não são legítimas. Essa dicotomia o que se justifica e o que se é torna-se um mecanismo perturbador, por negar-se o real a favor do que se imagina. A execução supera a razão e a mente justifica o mal, do qual surgirá um bem, para si ou para outrem, como racionaliza o ego em desequilíbrio. Fora disso, tais mecanismos de camuflagem da realidade conduzem à alienação, ao sofrimento.

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DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

domingo, 14 de setembro de 2008

INTROJEÇÃO


A pessoa introjeta-se na vida dos heróis aos quais ama e com quem se identifica, aceitando ser parecida com eles. Assume-lhes a forma, os hábitos, os traquejos e trejeitos, o modo de falar e de comportar-se. Na atualidade, ao lado dos inúmeros vícios sociais e dependências dos alcoólicos, tabaco e drogas outras, há, também, a dependência das telenovelas, mediante as quais as personagens, especialmente as infelizes, são introjetadas nos telespectadores angustiados.Essa morbidez deve ser liberada e o indivíduo tem a necessidade, que lhe cumpre atender, de assumir a realidade interior, identificando-se numa harmoniosa combinação entre o self e o ego, mantendo o equilíbrio emocional através do exercício de autodescobrimento, eliminando as ilusões, os romances imaginários, pois que tais mecanismos de fuga, não obstante o momentâneo prazer que dispensam, terminam por alienar o ser.

O SER CONSCIENTE
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

PROJEÇÃO


A repressão inconsciente dos conflitos da personalidade leva o ego a projetá-los nos outros indivíduos, nas circunstâncias e lugares, evadindo-se à aceitação dos erros e da responsabilidade por eles. Toda vez que alguém combate com exagerada veemência determinados traços do caráter de alguém, projeta-se nele, transferindo do eu, que o ego não deseja reconhecer como deficiente, a qualidade negativa que lhe é peculiar. Torna a sua vítima o espelho no qual se reflete inconscientemente. Há uma necessidade de combater nos outros o que é desagradável em si. A projeção é facilmente identificável e pode ser combatida mediante honesta aceitação de si mesmo, de como se é, trabalhando-se para tornar-se melhor.

O SER CONSCIENTE
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

DESLOCAMENTO


A consciência exerce sobre a pessoa um critério de censura, face ao discernimento em torno do que conhece e experiencia, sabendo como e quando se pode fazer algo, de maneira que evite culpa. Nesse discernimento lúcido, quando surge um impulso que a censura da consciência proibe apresentar-se sem reservas, o ego produz um deslocamento. Somente uma atitude de auto-reflexão consegue despertar o indivíduo para a aceitação consciente do seu self, sem disfarce do ego, não deslocando reações para outrem e lutando contra as perturbações psicológicas.

O SER CONSCIENTE
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

COMPENSAÇÃO


Graças a compensação substituta o ego se plenifica, embora tentando ignorar o desequilíbrio que fica sob compressão, reprimido. Todavia, todo conflito não liberado retorna e, se recalcado, termina por aflorar com força, gerando distúrbios mais graves. A conpensação egóíca é, sem dúvida, um engodo que deve ser elucidado e vencido. Cada criatura é o que consegue e, como tal, cumpre apresentar-se, aceitar-se, ser aceito, trabalhando pelo crescimento interior mediante catarse, consciente dos conflitos degenerativos. Todo esse mecanismo de evasão da realidade e mascaramento do ego torna a pessoa inautêntica, artificial, desagradável pelo irradiar de energias repelentes que causam mal-estar nas demais.

O SER CONSCIENTE
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

terça-feira, 9 de setembro de 2008

A CONQUISTA DO SELF


Todos necessitamos de viajar para dentro, a fim de nos descobrirmos, desidentificando-nos daquilo que nos oculta aos outros e a nós próprios. Retraídos, em atitude defensiva, por falso apoio de raciocínios incompletos, preferimos não permitir que pessoa alguma volte a magoar-nos, como outras já o fizeram no passado. Colecionamos, desse modo, ressentimentos e te-mores que nos levam a um comportamento de autopiedade, marchando para um estado patológico de autodestruição. Um enfrentamento consciente com nossas mágoas irá demonstrar-nos que elas não são verdadeiras, nem têm sentido, sendo fruto da imaturidade e da presunção do ego que se atribui merecimentos que não tem. A reencarnação tem como objetivo a autoconquista, que propicia a realização intelecto-moral recomendada por Allan Kardec como indispensável à sabedoria, que sintetiza a aquisição do conhecimento com o amor.

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DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

ENFERMIDADE E CURA


Quando se vive de forma diversa à que se exterioriza, isto é, quando se fala e aparenta algo que se não faz, há uma tendência a contrair algum tipo de enfermidade, porque a saúde não suporta essa duplicidade, que é geradora de infortúnio. A hipófise é-lhes a responsável, que recebe os estímulos mediante impulsos nervosos do hipotálamo, que regula a maior parte dos fenômenos e automatismos fisiológicos. Todo esse mecanismo ocorre através de fibras nervosas, procedentes do cérebro, que as comanda sob as ordens da mente, consciente ou inconscientemente. Por isso, a indução do auto-amor promove vibrações harmônicas que terminam por manter, organizar ou reparar o organismo, propiciando-lhe saúde, quando enfermo. Psicologicamente o auto-amor é, sobretudo, auto-encontro, conquista de consciência de si mesmo, maturidade, equilíbrio.

O SER CONSCIENTE
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

domingo, 7 de setembro de 2008

PAIXÃO E LIBERTAÇÃO PSICOLÓGICA


A imposição temerária decorre do sentimento de culpa dos religiosos, que a transferem para aqueles que se lhes submetem, passando a depender das suas injunções psicológicas mórbidas. Sem a semana ultrajante, sem os conteúdos da ingratidão humana em extremo, não lhe teríamos a morte estóica, eloqüente, grandiosa, demonstrando a Sua consciência de imortalidade. Após a sua ocorrência, todo um solene hino à vida foi apresentado através da ressurreição, do retorno ao convívio com os amigos temerosos e com a humanidade arrependida que Ele veio libertar, amando, paciente e alegre, por conhecer os limites e deficiências daqueles que marcham na retaguarda, no entanto fitam expectantes e avançam no rumo do futuro.

O SER CONSCIENTE
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O BEM E O MAL


Questão de alta complexidade para a criatura humana, o dualismo do bem e do mal encontra-se ínsito na sua psicologia interior, confundindo-a e perturbando-lhe, não raro, o discernimento. O bem e o mal estão inscritos na consciência humana, em a natureza, na sua harmoniosa organização que deu origem à vida e a fomenta. Tudo quanto contribui para a paz íntima da criatura humana, seu desenvolvimento intelecto-moral, é-lhe o bem que deve cultivar e desenvolver, irradiando-o como bênção que provém de Deus. E esse mal, aliás transitório, temporal, que o propele às ações ignóbeis, aos sofrimentos, é remanescente atávico do seu processo de evolução, que será ultrapassado à medida que amadureça psicologicamente, e se lhe desenvolvam os padrões de sensibilidade e consciência para adquirir a integração no Cosmo, liberado das injunções dolorosas, inferiores.

O SER CONSCIENTE
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

MUDANÇAS


O ser humano prossegue em crescimento, em desenvolvimento contínuo, em mudanças. É natural que, por efeito, o seu comportamento sofra alteração. A estruturação psicológica da pessoa humana está, como decorrência, a exigir renovação e estudo de si mesma, a fim de crescer psiquicamente, na razão em que se lhe desenvolvem os equipamentos orgânicos, responsáveis pelo amadurecimento cultural e social, alargando-lhe a percepção moral e a religiosidade perante as exigências da Vida. Assim, ninguém é igual a outrem, nem pode ser avaliado mediante as comparações da frágil aparência. A conquista de si mesmo é o desafio constante para a auto-realização, a harmonia psicológica, o desenvolvimento das percepções parapsíquicas e mediúnicas.

O SER CONSCIENTE
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

COMPORTAMENTO


O comportamento desvela ao exterior a realidade íntima do ser humano. Nem sempre, porém, tal manifestação se reveste de autenticidade, pois que muitos fatores contribuem para mascarar-se o que se é, numa demonstração apenas do que se aparenta ser. Na área do comportamento religioso, inúmeras imposições castradoras contribuem para condutas falsas, sem qualquer consideração pelos fundamentos das Doutrinas que se devem pautar pelos processos de libertação das consciências, e não de apavoramento, de pressão, de hipocrisia, de discriminação. Jesus conclamou os Seus seguidores à busca da Verdade que liberta, em cujo comportamento se fundem o ego e o eu, numa formulação de amor sem máscaras e sem conflitos. Deus, é a Fonte que se deve buscar para atingir a plenitude, a felicidade existencial.

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DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

terça-feira, 2 de setembro de 2008

NECESSIDADE DE VALORIZAÇÃO


Jesus, na condição de excepcional Psicoterapeuta, recomendava a vigilância antes da oração, como forma de auto-encontro, para depois ensejar-se a entrega a Deus sem preocupação outra alguma.Nesse comportamento doentio do ego, a necessidade de valorização, porque não possui recursos relevantes para expor, expressa-se na enganosa autocomiseração que lhe satisfaz as exigências perturbadoras, e relaxa, completando-se emocionalmente. Quando o self assoma e governa o ser, os estímulos são sempre positivos, mesmo que tenham origem negativa ou agressiva, porque exteriorizam o bem-estar que lhe é próprio. Se alguém diz: Não gosto de você, a mensagem transacional retorna elucidando : — Eu, no entanto, o estimo. Se a proposta afirma: — Detesto-o, a comunicação redargue: — Eu o admiro. Não se contamina nem se amargura, porque, em equilíbrio, possui valor, não tendo necessidade de valorização.

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DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

INVEJA


A inveja descarrega correntes mentais prejudiciais dirigidas às suas vítimas, que somente as alcançam se estiverem em sintonia, porém cujos danos ocorrem no fulcro gerador, perturbando-lhe a atividade, o comportamento. A terapia para a inveja consiste, inicialmente, na-cuidadosa reflexão do eu profundo em torno da sua destinação grandiosa, no futuro, avaliando os recursos de que dispõe e considerando que a sua realidade é única, individual, não podendo ser medida nem comparada com outras em razão do processo da evolução de cada um. O cultivo da alegria pelo que é e dos recursos para alcançar outros novos patamares enseja o despertar do amor a si mesmo, ao próximo e a Deus, como meio e meta para alcançar a saúde ideal, que lhe facultará a perfeita compreensão dos mecanismos da vida e as diferenças entre as pessoas, formando um todo holístico na Grande Unidade.

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DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS