TER E SER
Ser consciente de si mesmo é a meta existencial, conseguindo o auto-amor que desdobra a bondade, a compaixão, a ação benéfica em favor do próximo. O individualismo que nele prevalecia cede lugar ao amor que convive e se expande na direção dos outros, aqueles que constituem a sociedade na qual se encontra, passando a trabalhá-la, a fim de que também ela seja feliz. A vaidade, o narcisismo, que existiam na sua personalidade, desaparecem por ausência da vitalidade fornecida pelo ego inseguro, que tinha necessidade de sobreviver, já que o self se encontrava soterrado no desconhecimento. A conquista do si é realização que independe do ter, do reter, mas que não prescinde do interesse e da luta enviada para ser. A segurança psicológica do indivíduo centraliza-se no autoconhecimento, na auto-identificação, no auto-amor, no ser.
O SER CONSCIENTE
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS
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