A EVOLUÇÃO DO CRISTIANISMO
PENOSOS COMPROMISSOS ROMANOS
Debalde tentaram as forças espirituais o aproveitamento dos romanos na direção suprema do mundo. Todos os recursos possíveis foram prodigalizados inutilmente à cidade imperial. A canalização de consideráveis riquezas materiais, possibilitando a consolidação de um Estado único no planeta, não fora esquecida, ao lado de todas as providências que se faziam necessárias, do ponto de vista moral. Em vão, transplantara-se para Roma a extraordinária sabedoria ateniense e a colaboração de todas as experiências dos povos conquistados. Os Espíritos encarnados não conseguiram a eliminação dos laços odiosos da vaidade e da ambição, sentindo-se traídos em suas energias mais profundas, contraindo débitos penosos, perante os tribunais da Justiça Divina. A vinda do Cristo ao cenáculo obscuro do planeta, trazendo a mensagem luminosa da verdade e do amor, assinalara o período da maioridade espiritual da Humanidade. Essa maioridade implicava direitos que, por sua vez, se fariam acompanhar do agravo de responsabilidades e deveres para a solução de grandes problemas educativos do coração. Se ao homem físico rasgavam-se os mais amplos horizontes nos domínios do progresso material, os Evangelhos vinham trazer ao homem espiritual um roteiro de novas atividades, educando-o convenientemente para as suas arrojadas conquistas de ciência e de liberdade, com vistas ao porvir. O aproveitamento desse processo educativo deveria ser levado a efeito pela capital do mundo, de acordo com os desígnios do plano espiritual. Pesadas forças da Treva, porém, aliaram-se às mais fortes tendências do homem terrestre, constantemente inclinado aos liames do mal que o prendiam à Terra, adstrito aos mais grosseiros instintos de conservação, e, enquanto os Espíritos abnegados, do Alto, choram sobre os abusos de liberdade dos romanos, a cidade dos Césares embriaga-se cada vez mais no vinho do ódio e da ambição, contraindo dívidas penosas, entrelaçando os seus sentimentos com o ódio dos vencidos e dos humilhados, criando negras perspectivas para o longínquo futuro.
PENOSOS COMPROMISSOS ROMANOS
Debalde tentaram as forças espirituais o aproveitamento dos romanos na direção suprema do mundo. Todos os recursos possíveis foram prodigalizados inutilmente à cidade imperial. A canalização de consideráveis riquezas materiais, possibilitando a consolidação de um Estado único no planeta, não fora esquecida, ao lado de todas as providências que se faziam necessárias, do ponto de vista moral. Em vão, transplantara-se para Roma a extraordinária sabedoria ateniense e a colaboração de todas as experiências dos povos conquistados. Os Espíritos encarnados não conseguiram a eliminação dos laços odiosos da vaidade e da ambição, sentindo-se traídos em suas energias mais profundas, contraindo débitos penosos, perante os tribunais da Justiça Divina. A vinda do Cristo ao cenáculo obscuro do planeta, trazendo a mensagem luminosa da verdade e do amor, assinalara o período da maioridade espiritual da Humanidade. Essa maioridade implicava direitos que, por sua vez, se fariam acompanhar do agravo de responsabilidades e deveres para a solução de grandes problemas educativos do coração. Se ao homem físico rasgavam-se os mais amplos horizontes nos domínios do progresso material, os Evangelhos vinham trazer ao homem espiritual um roteiro de novas atividades, educando-o convenientemente para as suas arrojadas conquistas de ciência e de liberdade, com vistas ao porvir. O aproveitamento desse processo educativo deveria ser levado a efeito pela capital do mundo, de acordo com os desígnios do plano espiritual. Pesadas forças da Treva, porém, aliaram-se às mais fortes tendências do homem terrestre, constantemente inclinado aos liames do mal que o prendiam à Terra, adstrito aos mais grosseiros instintos de conservação, e, enquanto os Espíritos abnegados, do Alto, choram sobre os abusos de liberdade dos romanos, a cidade dos Césares embriaga-se cada vez mais no vinho do ódio e da ambição, contraindo dívidas penosas, entrelaçando os seus sentimentos com o ódio dos vencidos e dos humilhados, criando negras perspectivas para o longínquo futuro.
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