quinta-feira, 7 de junho de 2012

O IMPÉRIO BIZANTINO

Depois da morte do imperador Teodósio, eis que o mundo conhecido se reparte em dois impérios - o do Ocidente e o do Oriente - divididos entre os seus dois filhos, Honório e Arcádio. Com o assalto dos hérulos, em 476 desaparece o império ocidental e com ele, para sempre, os resquícios da integridade do Império Romano, instalando-se depois, em 493, o reino ostrogodo na Itália, tendo Ravena por capital. Constantinopla é então a sucessora legítima da grande cidade imperial. O império bizantino era o depositário da legislação e dos costumes romanos. Um poderoso sopro de latinidade vitaliza as suas instituições. Debalde, porém, as expressões romanas buscam um refúgio nas outras terras, com o objetivo de uma perpetuação. Homens enérgicos, como Justiniano, não conseguem salvá-las. Forças ocultas e poderosas estavam incumbidas de sua visceral renovação, e, não obstante sua resistência milenar, o império bizantino, herdeiro dos Césares, ia cair exânime, em 1453, ao assalto de Maomet II.

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