terça-feira, 7 de julho de 2015

LIVRO "A CAMINHO DA LUZ" PSICOGRAFADO POR CHICO XAVIER PELO ESPIRITO DE EMMANUEL

A Idade Medieval
OS MENSAGEIROS DE JESUS

Em  todo  o  século  VI,  de  conformidade  com  as  deliberações  efetuadas  no  plano invisível,  aparecem  grandes  vultos  de  sabedoria  e  bondade,  contrastando  a   vaidade orgulhosa dos bispos católicos, que em vez de herdarem os tesouros de humildade e amor do Crucificado,  reclamaram  para  si  a  vida  suntuosa,  as  honrarias  e  prerrogativas  dos imperadores. Os chefes eclesiásticos, guindados à mais alta   preponderância política, não se 
lembravam  da  pobreza  e  da  simplicidade  apostólicas,  nem  das  palavras  do  Messias,  que afirmara não ser o seu reino ainda deste mundo. Todavia,  nesse  pantanal  de  ambições  floresciam,  igualmente,  os  lírios  da misericórdia de Jesus, em sublimadas realizações de sacrifício e bondade. Espíritos  heroicos e  missionários,  cuja  maioria  não  se  incorporou  aos  nomes  da  galeria  histórica  terrestre, exerceram a função de novos sacerdotes da ideia sagrada do Cristianismo, conservando-lhe o fogo divino para as futuras gerações do planeta. Subordinados,  embora,  à  disciplina  da  Igreja  romana,  eles  ouviam,  no  ádito  do coração, a palavra eterna e suave do  Divino Jardineiro  e sabiam, por isso, que a sua  missão era a da renúncia, do sacrifício e da humildade. Roma podia negociar os  títulos eclesiásticos com a política do mundo e estabelecer a simonia nos templos  sagrados, esquecendo os mais severos  compromissos;  eles,  porém,  nas  suas  túnicas  rotas,  atravessariam  o  mundo alentando  a  palavra  das  promessas  evangélicas,  edificariam  pousos  de  silêncio  e  de misericórdia,  onde  guardassem  as  tradições  escritas  da  cultura  sagrada,  para  os  dias  do porvir. Desses exércitos de abnegados que se organizaram com Jesus e por Jesus,  no seio da Igreja,  somos  levados  a  destacar  os  missionários  beneditinos,  cujo  esforço   amoroso  e paciente  conduziu  grande  número  de  coletividades  dos  povos  considerados  bárbaros, principalmente os germanos, para o seio generoso das ideias do Cristianismo.

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