LIVRO "A CAMINHO DA LUZ" PSICOGRAFADO POR CHICO XAVIER PELO ESPIRITO DE EMMANUEL
FIM DAS CRUZADAS
Em fins do século XII Jerusalém cai em poder de Saladino. Os príncipes cristãos do Ocidente preparam-se para a terceira Cruzada, assinalando-se as vitórias de S. João d'Acre. As lutas no Oriente sucederam-se anos a fio como furacões periódicos e devastadores. A Palestina possuía, até então, os seus recantos maravilhosos de verdura abundante. A Galileia era um vasto jardim, cheio de perfume e de flores. Mas tantos foram os embates dos exércitos inimigos, tantas as lutas de extermínio e de ambição, que a própria Natureza pareceu maldizer para sempre os lugares que mereciam o amor e o carinho dos homens. As últimas Cruzadas foram dirigidas por Luís IX, o rei santo de França que, depois da tomada de Damieta, caiu em poder dos inimigos, pagando fabuloso resgate e vindo a desprender-se da vida terrestre em 1270, defronte de Túnis, vitimado pela peste. Os mensageiros de Jesus, que de todos os acontecimentos sabem extrair os fatores da evolução humana para o bem, buscam aproveitar a utilidade desses acontecimentos dolorosos. Foi por essa razão que as Cruzadas, não obstante o seu caráter anticristão, fizeram-se acompanhar de alguns benefícios de ordem econômica e social para todos os povos. Na Europa a sua influência foi regeneradora, enfraquecendo a tirania dos senhores feudais e renovando a solução dos problemas da propriedade, conjurando muitas lutas isoladas. Além disso, os seus movimentos intensificaram, sobremaneira, as relações do Ocidente com o Oriente, apenas paralisadas mais tarde, em vista da ferocidade dos turcos e dos invasores mongóis.
Em fins do século XII Jerusalém cai em poder de Saladino. Os príncipes cristãos do Ocidente preparam-se para a terceira Cruzada, assinalando-se as vitórias de S. João d'Acre. As lutas no Oriente sucederam-se anos a fio como furacões periódicos e devastadores. A Palestina possuía, até então, os seus recantos maravilhosos de verdura abundante. A Galileia era um vasto jardim, cheio de perfume e de flores. Mas tantos foram os embates dos exércitos inimigos, tantas as lutas de extermínio e de ambição, que a própria Natureza pareceu maldizer para sempre os lugares que mereciam o amor e o carinho dos homens. As últimas Cruzadas foram dirigidas por Luís IX, o rei santo de França que, depois da tomada de Damieta, caiu em poder dos inimigos, pagando fabuloso resgate e vindo a desprender-se da vida terrestre em 1270, defronte de Túnis, vitimado pela peste. Os mensageiros de Jesus, que de todos os acontecimentos sabem extrair os fatores da evolução humana para o bem, buscam aproveitar a utilidade desses acontecimentos dolorosos. Foi por essa razão que as Cruzadas, não obstante o seu caráter anticristão, fizeram-se acompanhar de alguns benefícios de ordem econômica e social para todos os povos. Na Europa a sua influência foi regeneradora, enfraquecendo a tirania dos senhores feudais e renovando a solução dos problemas da propriedade, conjurando muitas lutas isoladas. Além disso, os seus movimentos intensificaram, sobremaneira, as relações do Ocidente com o Oriente, apenas paralisadas mais tarde, em vista da ferocidade dos turcos e dos invasores mongóis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário