LIVRO CONDUTA ESPÍRITA - WALDO VIEIRA E CHICO XAVIER POR ANDRÉ LUIZ
Perante os Espíritos Sofredores
Abster-se da realização de sessões públicas para assistência a
desencarnados sofredores, de vez que semelhante procedimento é falta de
caridade para com os próprios Espíritos socorridos, que sentem, torturados, o
comentário crescente e malsão em torno de seu próprio infortúnio.
Ainda
mesmo nas aparências do bem, o mal é sempre mal.
Evitar,
quanto possível, sessões sistematizadas de desobsessão, sem a presença de
dirigentes que reúnam, em si, moral evangélica e suficiente conhecimento
doutrinário.
Quanto
mais luz, mais possibilidade de iluminação.
Falar
aos comunicantes perturbados e infelizes, com dignidade e carinho, entre a
energia e a doçura, detendo-se exclusivamente no caso em pauta.
Sabedoria
no falar, ciência de ensinar.
Sustar
múltiplas manifestações psicofônicas ao mesmo tempo, no sentido de preservar a
harmonia da sessão, atendendo a cada caso por sua vez, em ambiente de concórdia
e serenidade.
A
ordem prepara o aperfeiçoamento.
Em
oportunidade alguma, polemizar, condenar ou ironizar, no contacto com os irmãos
inferiores da Espiritualidade.
A
azedia não cura o desespero.
Oferecer
a intimidade fraterna aos comunicantes, aplicando o carinho da palavra e o
fervor da
prece, na execução da enfermagem moral que lhes é
necessária.
A
familiaridade estende os valores da confiança.
Suprimir
indagações no trato com as entidades infortunadas, nem sempre em dia com a
própria memória, como acontece a qualquer doente grave encarnado.
A
enfermagem imediata dispensa interrogatório.
"Mas
é grande ganho a piedade com contentamento." - Paulo.
(1ª carta a Timóteo, capítulo 6, versículo 6.
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