LIVRO CONDUTA ESPÍRITA - WALDO VIEIRA E CHICO XAVIER POR ANDRÉ LUIZ
Perante os Providentes de Outras
Religiões
Estimar
e reverenciar os irmãos de outros credos religiosos.
O
sarcasmo não edifica.
Não
exasperar-se em oportunidade alguma, ainda mesmo pretextando defesa dos
postulados religiosos que lhe alimentam o coração, a fim de evitar o vírus da
cólera e as incursões das forças inferiores no próprio íntimo.
A
exasperação leva ao desequilíbrio e à queda.
Aproveitar
o tempo e as energias, fugindo às discussões estéreis em torno das origens da
Vida e do Universo ou sobre tópicos fundamentais do Espiritismo.
Espíritos
existem que se esforçam para não crer em sua própria existência.
Em
nenhuma circunstância, pretender conduzir alguém ou alguma instituição, dessa
ou daquela prática religiosa, à humilhação e ao ridículo.
O
Sol, em nome de Deus, ilumina o passo de todas as criaturas.
Suportar
construtivamente as manifestações constantes de cultos exóticos e estranhos à
simplicidade e pureza do Espiritismo, oferecendo, tanto quanto possível,
auxílio e cooperação, sem pretensiosas exigências aos companheiros que a tais
cultos se prendem.
Muitos
irmãos distantes serão, em futuro próximo, excelentes cultores da Doutrina
Espírita.
A
título de preservar o corpo doutrinário do Espiritismo, ou de defender a
Verdade, não faltar com a compreensão espírita cristã nem agarrar-se a
conceituações radicais e inamovíveis.
Quando
apaixonado e desmedido, o zelo obscurece a razão.
Sistematicamente,
não impor ou forçar a transformação religiosa dos irmãos alheios à fé que lhe
consola o coração.
Toda
imposição, em matéria religiosa, revela fanatismo.
Silenciar
todo impulso a polêmicas com irmãos aprisionados a caprichos de natureza
religiosa.
Discussão,
em bases de ironia e azedume, é pancadaria mental.
"Irmãos,
não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados."
(Tiago,
capítulo 5, versículo 9.)
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