sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

NUNCA ACREDITEIS Filhos, nunca acrediteis que a Verdade vos pertença de modo absoluto; que a vossa interpretação dos fatos que sucedem aos outros não seja equivocada; que a razão sempre permaneça do vosso lado; que tendes mais direitos a reclamar que deveres a cumprir; que viveis isentos das tentações que acometem a tantos; que sois invulneráveis ao erro; que mereceis os privilégios que desfrutais na existência; que a Lei Divina cuida de vossa felicidade, em detrimento da felicidade alheia; Daí a necessidade de se renascer sobre a Terra sucessivas vezes, estabelecendo vínculos cada vez mais estreitos com os semelhantes; se o homem se destituísse dos laços afetivos, o sentimento de indiferença é que haveria de norteá-lo na Vida, impedindo-lhe o crescimento... A cartilha da dor encerra para vós outras infinitas lições, advindas do vosso relacionamento com aqueles que amais de maneira extremada e que ainda não vos correspondem ao afeto. O filho-problema, o cônjuge intolerante e o amigo infiel fazem parte do farto material pedagógico com que a Lei sempre vos instruiu, no que mais tendes necessidade de saber, em termos de felicidade real. Todas as experiências que os espíritos vivenciam em contato uns com os outros, principalmente quando decidem tomar o caminho da reencarnação, objetivam pulverizar-lhes as ilusões que se alicerçam nos valores mutáveis da experiência física. Nada, do ponto de vista espiritual, vos edifica tanto quanto as decepções, as que se vos torna dispensável a vigilância cotidiana; que fazeis mais do que efetivamente tendes a obrigação de fazer... Filhos, nunca acrediteis ser o que ainda vos exigirá derramar muito suor para virdes a ser. Nunca acrediteis que novas oportunidades de reajuste não vos venham a ser concedidas; que, desta vez, não lograreis vos levantar do abismo a que vos arrojastes voluntariamente; que, para vós, não exista mais nenhuma esperança possível; que estais condenados ao fracasso e que renascestes predestinados à dor; que a paz perdida jamais se recupera; que o mal que cometestes não possa ser reparado pelo bem... E nunca, sobretudo, acrediteis que o quanto tendes realizado seja o suficiente para que vos acomodeis na inércia, cruzando os braços diante do que ainda vos cabe realizar na construção do Reino Divino sobre a face da Terra!

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