sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

CRÍTICA

Diante dos acontecimentos chocantes do dia-a-dia e face a determinados comportamentos equivocados que recebem aplauso geral, vem-te a tentação de criticar. Algumas palavras bem colocadas, e serão suficientes para desmascarar mandatários inescrupulosos e indivíduos subservientes de conduta vil. Quase todas as pessoas do círculo onde eles se movimentam, conhecem-lhes as falhas. Não obstante, sorriem com falsa anuência em relação à sua forma de viver, quase os detestando. Tu, que procuras ser honesto contigo mesmo e com o teu próximo, ficas magoado, desejoso de te referires às deficiências que caracterizam essas pessoas e esses fatos. Este procedimento em nada ajudará aos criticados, que se irritarão, carregando-se de ódio contra ti e passando a perseguir-te, piorando a própria situação. A crítica ácida, inspirada pela revolta ou pelo ressentimento, não contribui para a mudança delas ou das ocorrências examinadas. Ninguém gosta de sofrer críticas, mesmo quando merecidas. A palavra gentil de ajuda e de esclarecimento produz melhor efeito do que a acusação, irada, a censura severa. A tua melhor maneira de criticar o erro será agir com acerto, diferenciando-te pela forma de atuar, em relação àquele que se comporta irregularmente. A força da retidão se expressa pela conduta, muito mais do que através das palavras. Evita a crítica, forma sutil de vingança e, não raro, de despeito sórdido. A tua vida deve tornar-se uma lição viva de correção e dignidade, sem que estejas apontando os erros e debilidades alheios.

EPISÓDIOS DIÁRIOS
DIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS

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