segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

ANTE A CALÚNIA

É inevitável ser vítima da calúnia, que faz parte do orçamento moral de muitas pessoas, a fim de ser apresentada no mercado da leviandade humana. Muitos se comprazem em urdi-la e desferi-la, por inveja, ciúme ou, simplesmente, por doença moral. Outros se encarregam de divulgá-la, alegrando-se em fazê-lo, porque também atormentados. Não sintonizes com aqueles que vivem nessa faixa. Igualmente não te permitas atingir pelas farpas caluniosas que te arrojam. Vive de tal forma, que o caluniador fique desmoralizado por falta de provas. Cada dia é lição que se transforma em vida, ao longo do teu caminho eterno. Diariamente surgem episódios de calúnia, intentando alcançar alguém. Assim, perdoa o caluniador. Ele não fugirá de si mesmo. Contam que uma caluniadora buscou o seu confessor e narrou, arrependida, a sua insensatez. Pedindo a absolvição para o triste delito, perguntou ao ouvinte atento qual era a sua penitência. Aquele reflexionou e pediu-lhe que fosse ao lar e trouxesse uma almofada de plumas, subisse à torre da igreja e dali as espalhasse ao vento com máximo cuidado, e, após, viesse receber a competente liberação. Tão logo terminou de fazê-lo, a confessa retornou e perguntou: E agora? Volta lá respondeu o sacerdote ­ recolhe todas as plumas e refaze a almofada. A calúnia são plumas ao vento que vão sempre adiante para a amargura do caluniador.

EPISÓDIOS DIÁRIOS
DIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS

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