BENS VERDADEIROS
Os verdadeiros bens são aquêles que têm caráter inalienável. O que transita não constitui posse, antes é mordomia. Nesse particular, os tesouros terrenos valem pela tônica que lhes emprestamos, caracterizados pelas paixões que envilecem, aquêles que os dominam parcialmente ou pela dinâmica do trabalho valioso que fomentam. A posse monetária, no entanto, em si mesma não é responsável pelos bens que produz nem pelos males que gera. Manipulando a posse encontra-se sempre o espírito, que a faz nobre ou perniciosa. O dinheiro, de tão desencontradas conceituações, não é o responsável direto pela miséria social nem o autor das glórias culturais. A moeda que compra consciências é a mesma que adquire leite para a orfandade; o dinheiro que entorpece o caráter é aquêle que também salva uma vida, doando sangue a alguém que esteja à beira da desencarnação; o numerário que corrompe moçoilas invigilantes, fascinadas pelo momentâneo ouropel da glória social, faculta igualmente sucesso às grandes conquistas do conhecimento. Se êle favorece o tráfico de entorpecentes e narcóticos, a prostituição e rapina, também estimula.
FLORAÇÕES EVANGÉLICAS
DIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário