quarta-feira, 21 de julho de 2010

MEDO

O medo de enfrentar problemas e solvê-los, como conseqüência do falso paternalismo do passado, empurra as mentes novas a formas diversas de expressão, muitas delas inspiradas por outras mentes desencarnadas que intercambiam psiquicamente em clima obsidente de longo curso entre as duas esferas: aquém e além da morte. Alimentado ou esmagado nos painéis da alma, raramente vencido nos combates face a face de cada dia, o medo se alonga e prossegue, mesmo quando o espírito desencarna, permanecendo atado às reminiscências infelizes, anestesiado pela hipnose do pavor. Dizimando em largas faixas da experiência humana, o medo não tem recebido o necessário investimento do estudo psicológico na Terra, quanto às suas raízes, que se encontram cravadas nos recessos íntimos do espírito, bem como não tem merecido a justa apreciação para combatê-lo com os hábeis recursos, específicos, capazes de o vencer e destruir.

FLORAÇÕES EVANGÉLICAS
DIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS

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