quinta-feira, 22 de julho de 2010

MEDO

O criminoso inqualificável que mata com requintes de sadismo e o suicida melancólico que investe, covarde, contra a própria vida, sofrem a psicose do medo. O grupo anarquista que consuma agressões revoltantes em nefastas maquinações da crueldade e o pai de família insensível no lar, ocultam-se nos rebordos do medo, buscando ignorar a enfermidade que os desequilibra. Na quase totalidade dos crimes que explodem, opressivos, encontram-se os rastros do medo sempre presente. As constrições morais pungentes, econômicas apavorantes, sociais caóticas, educacionais de solução difícil, das enfermidades de caráter irreversível, se fazem fatores preponderantes para que grasse o medo, soberano.

FLORAÇÕES EVANGÉLICAS
DIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS

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