segunda-feira, 25 de agosto de 2008

QUEIXAS


Permanecendo na infância psicológica, aquele que de tudo se queixa tem a personalidade desestruturada, permanecendo sob constantes bombardeios do pessimismo, do azedume e dos raios destruidores da mente rebelde. A queixa de que se faz portador é reação mental e emocional patológica, refletindo-lhe a insegurança e a perturbação, responsáveis pelas ocorrências negativas que procura ignorar ou escamotear. A queixa, como ferrugem na engrenagem do psiquismo, é cruel verdugo de quem a cultiva. Substitui-la pela compreensão, perante os fenômenos da vida, constitui mecanismo valioso de saúde psicológica. Diante de quaisquer injunções perturbadoras, o enfrentamento tranqüilo com as ocorrências deve ser a primeira atitude a ser tomada, qual se se buscasse Apoio — o discernimento —, deixando-se conduzir pela razão lúcida — a sibila — e descobrisse a real finalidade de todos os fatos existenciais.

O SER CONSCIENTE
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

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