domingo, 31 de agosto de 2008

CIÚME


Tipificando insegurança psicológica e desconfiança sistemática, a presença do ciúme na alma transforma-se em algoz implacável do ser. O ciúme tende a levar sua vítima à loucura. Armadilha do ego presunçoso, ele merece o extermínio através da conquista de valores expressivos, que demonstrem ao próprio indivíduo as suas possibilidades de ser feliz. Somente o self pode conseguir essa façanha, arrebentando as algemas a que se encontra agrilhoado, para assomar, rico de realizações interiores, superando a estreiteza e os limites egóicos, expandindo-se e preenchendo os espaços emocionais, as aspirações espirituais, vencidos pelos gases venenosos do ciúme. Liberando-se da compressão do ciúme, a pouco e pouco, o eu profundo respira, alcança as praias largas da existência e desfruta de paz com alguém ou não, com algo ou nada, porém com harmonia, com amor, com a vida.

O SER CONSCIENTE
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

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