quinta-feira, 5 de março de 2015

LIVRO "A CAMINHO DA LUZ" PSICOGRAFADO POR CHICO XAVIER PELO ESPIRITO DE EMMANUEL

OS EGÍPCIOS E AS CIÊNCIAS PSÍQUICAS

As  ciências  psíquicas  da  atualidade  eram  familiares  aos  magnos  sacerdotes   dos templos.  O destino e a comunicação dos mortos, assim como a pluralidade das  existências e dos  mundos,  eram  para  eles  problemas  solucionados  e  conhecidos.  O  estudo  de  suas  artes pictóricas positivam a veracidade destas nossas afirmações. Num grande número de afrescos, apresenta-se  o homem terrestre acompanhado do seu  duplo  espiritual.  Os  papiros  nos  falam  de  suas  avançadas  ciências  nesse  sentido  e, através  deles,  podem  os  egiptólogos  modernos  reconhecer  que  os  iniciados  sabiam  da existência do corpo espiritual preexistente, que organiza o mundo das coisas e das   formas. Seus  conhecimentos,  a  respeito  das  energias  solares  com  relação  ao  magnetismo  humano, eram muito superiores aos da atualidade. Desses  conhecimentos nasceram os processos de mumificação  dos  corpos,  cujas  fórmulas  se  perderam  na indiferença  e  na  inquietação  dos outros povos. Seus reis estavam tocados do mais alto grau de iniciação, enfeixando nas mãos todos os  poderes  espirituais  e  todos  os  conhecimentos  sagrados.  É  por  isso  que  a  sua desencarnação provocava a concentração mágica de todas as vontades, no sentido de cercar-lhes  o túmulo de veneração e de supremo respeito. Esse amor não  se traduzia, apenas, nos atos  solenes  da  mumificação.  Também  o  ambiente  dos  túmulos  era  santificado  por  um estranho  magnetismo.  Os  grandes  diretores  da  raça,  que  faziam  jus  a  semelhantes consagrações, eram considerados dignos de toda a paz no silêncio da morte. Nessas  saturações  magnéticas,  que  ainda  aí  estão  a  desafiar  milênios,  residem  as razões  da  tragédia  amarga  de  Lord  Carnarvon e  de  alguns  dos  seus  companheiros  que penetraram em primeiro lugar na câmara mortuária de Tutankhamon, e ainda por isso é que, 
muitas vezes, nos tempos que correm, os aviadores  ingleses observam o não funcionamento dos  aparelhos  radiofônicos,  quando  as  suas  máquinas  de  voo  atravessam  a  limitada atmosfera do vale sagrado.

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