LIVRO "A CAMINHO DA LUZ" PSICOGRAFADO POR CHICO XAVIER PELO ESPIRITO DE EMMANUEL
A AUSÊNCIA DE NOTÍCIAS HISTÓRICAS
Aí reside a razão do escasso conhecimento dos historiadores, acerca dos árias primitivos que lançaram os marcos da civilização europeia. Caminheiros do desconhecido erraram pelas planícies e montanhas desertas, não como o povo hebreu, que guardava a palavra divina com a sua fé, mas desarvorados e sem esperança, contando apenas com as próprias forças, em virtude do seu caráter livre e insubmisso. Suas incursões, entre as tribos selvagens da Europa, datam de mais ou menos dez milênios antes da vinda do Cristo, não obstante a humanidade localizar-lhe a marcha apenas quatro mil anos antes do grande acontecimento da Judeia. É que, em vista de sua situação psicológica, os primitivos árias do Velho Mundo não deixaram vestígios nos domínios da fé, único caminho, daqueles tempos, através do qual poderia uma raça assinalar sua passagem pela Terra. Não guardavam a história verbal de uma religião que não possuíam. Mais revoltados e enrijecidos que todos os demais companheiros exilados no orbe terrestre, suas reminiscências da vida pregressa nos planos mais elevados, qual a que haviam experimentado no sistema da Capela, traduziam-se numa revolta íntima, amargurada e dolorosa, contra as determinações de ordem divina. Apenas muito mais tarde, com a contribuição dos milênios, os celtas retornaram ao culto divino, venerando as forças da Natureza, junto dos carvalhos sagrados, e os germanos iniciaram a sua devoção a o fogo, que personificava, a seus olhos, a potência criadora dos seres e das coisas, enquanto outros povos começaram a sacrificar vítimas e objetos aos seus numerosos deuses.
Aí reside a razão do escasso conhecimento dos historiadores, acerca dos árias primitivos que lançaram os marcos da civilização europeia. Caminheiros do desconhecido erraram pelas planícies e montanhas desertas, não como o povo hebreu, que guardava a palavra divina com a sua fé, mas desarvorados e sem esperança, contando apenas com as próprias forças, em virtude do seu caráter livre e insubmisso. Suas incursões, entre as tribos selvagens da Europa, datam de mais ou menos dez milênios antes da vinda do Cristo, não obstante a humanidade localizar-lhe a marcha apenas quatro mil anos antes do grande acontecimento da Judeia. É que, em vista de sua situação psicológica, os primitivos árias do Velho Mundo não deixaram vestígios nos domínios da fé, único caminho, daqueles tempos, através do qual poderia uma raça assinalar sua passagem pela Terra. Não guardavam a história verbal de uma religião que não possuíam. Mais revoltados e enrijecidos que todos os demais companheiros exilados no orbe terrestre, suas reminiscências da vida pregressa nos planos mais elevados, qual a que haviam experimentado no sistema da Capela, traduziam-se numa revolta íntima, amargurada e dolorosa, contra as determinações de ordem divina. Apenas muito mais tarde, com a contribuição dos milênios, os celtas retornaram ao culto divino, venerando as forças da Natureza, junto dos carvalhos sagrados, e os germanos iniciaram a sua devoção a o fogo, que personificava, a seus olhos, a potência criadora dos seres e das coisas, enquanto outros povos começaram a sacrificar vítimas e objetos aos seus numerosos deuses.
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