LIVRO " O ESPÍRITO DA VERDADE " - CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA
BENEFICIO OCULTO
Cap. XIII – Item 3
“Não saiba a vossa mão esquerda o que oferece a direita” é a lição de Jesus que constantemente nos sugere a sementeira do bem oculto.
Entretanto, é preciso lembrar que se “nem só de pão vive o homem”, não se alimenta a virtude tão-somente de recursos materiais.
Acima do benefício que se esconde para ser mais seguro no campo físico, de modo a que se não firam corpos doentes e bocas famintas pelos acúleos da ostentação, prevalece o amparo mudo às necessidades do sentimento, na esfera do Espírito, a fim de que os tóxicos da maldade e desastres do escândalo não arrasem experiências preciosas com o fogo da imprevidência.
Se perceberes no companheiro as escamas do orgulho ou da rebeldia, envolve-o no clima da humildade, socorrendo-lhe a sede manifesta de auxílio, e se presenciaste a queda de alguém, no caminho em que jornadeias, alonga-lhe os braços de irmão, para que se levante, sem exagerar-lhe os desajustes com a referência insensata.
Se um amigo aparece errado aos teus olhos, cala o verbo contundente da crítica, ajudando-o com a benção da prece, e se o próximo surge desorientado e infeliz, em teus passos, oferta-lhe o favor do silêncio, para que se reequilibre e restaure.
Não vale encarecer cicatrizes e imperfeições, a pretexto de apagá-las no corpo das horas, porquanto leve chaga, tratada com desamor, é sempre ferida a tornar-se crônica com o tempo.
Distribui, desse modo, a beneficência do agasalho e do pão, evitando humilhar quem te recolhe os gestos de providência e carinho; contudo, não olvides estender a caridade do pensamento e da língua, para que o bálsamo do perdão anule o veneno do ódio e para que a força do esquecimento extinga as sombras de todo mal.
Emmanuel
Cap. XIII – Item 3
“Não saiba a vossa mão esquerda o que oferece a direita” é a lição de Jesus que constantemente nos sugere a sementeira do bem oculto.
Entretanto, é preciso lembrar que se “nem só de pão vive o homem”, não se alimenta a virtude tão-somente de recursos materiais.
Acima do benefício que se esconde para ser mais seguro no campo físico, de modo a que se não firam corpos doentes e bocas famintas pelos acúleos da ostentação, prevalece o amparo mudo às necessidades do sentimento, na esfera do Espírito, a fim de que os tóxicos da maldade e desastres do escândalo não arrasem experiências preciosas com o fogo da imprevidência.
Se perceberes no companheiro as escamas do orgulho ou da rebeldia, envolve-o no clima da humildade, socorrendo-lhe a sede manifesta de auxílio, e se presenciaste a queda de alguém, no caminho em que jornadeias, alonga-lhe os braços de irmão, para que se levante, sem exagerar-lhe os desajustes com a referência insensata.
Se um amigo aparece errado aos teus olhos, cala o verbo contundente da crítica, ajudando-o com a benção da prece, e se o próximo surge desorientado e infeliz, em teus passos, oferta-lhe o favor do silêncio, para que se reequilibre e restaure.
Não vale encarecer cicatrizes e imperfeições, a pretexto de apagá-las no corpo das horas, porquanto leve chaga, tratada com desamor, é sempre ferida a tornar-se crônica com o tempo.
Distribui, desse modo, a beneficência do agasalho e do pão, evitando humilhar quem te recolhe os gestos de providência e carinho; contudo, não olvides estender a caridade do pensamento e da língua, para que o bálsamo do perdão anule o veneno do ódio e para que a força do esquecimento extinga as sombras de todo mal.
Emmanuel
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