terça-feira, 18 de junho de 2013

OUÇAM-NOS

       “Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. — (LUCAS, CAPÍTULO 16, VERSÍCULO 29.)

       A resposta de Abraão ao rico da parábola ainda é ensinamento de todos os dias, no caminho comum.
       Inúmeras pessoas se aproximam das fontes de revelação espiritual, entretanto, não conseguem a libertação dos laços egoísticos de modo que vejam e ouçam, qual lhes convém aos interesses essenciais.
       Há precisamente um século, estabeleceu-se intercâmbio mais intenso entre os dois planos, na grande movimentação do Cristianismo Rede Vivo; contudo, há aprendizes que contemplam o céu, angustiados tão-só porque nunca receberam a mensagem direta de um pai ou de um filho na experiência humana. Alguns chegam ao disparate de se desviarem da senda alegando tais motivos.
       Para esses, o fenômeno e a revelação no Espiritismo evangélico são simples conjunto de inverdades, porque nada obtiveram de parentes mortos, em consecutivos anos de observação.
Isso, porém, não passa de contra senso.
Quem poderá garantir a perpetuidade dos elos frágeis das ligações terrestres?
O impulso animal tem limites.
Ninguém justifique a própria cegueira com a insatisfação do capricho pessoal.
O mundo está repleto de mensagens e emissários, há milênios. O grande problema, no entanto, não está em requisitar-se a verdade para atender ao círculo exclusivista de cada criatura, mas na deliberação de cada homem, quanto a caminhar com o próprio valor, na direção das realidades eternas.

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