sexta-feira, 3 de maio de 2013

LEVANTANDO MÃOS SANTAS

       “Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.” — Paulo. (1ª EPÍSTOLA A TIMÓTEO, 2, VERSÍCULO 8.)

Neste trecho da primeira epístola de Paulo a Timõteo, recebemos preciosa recomendação de serviço.
Alguns aprendizes desejarão lobrigar no texto apenas uma exortação às atitudes de louvor; no entanto, o convertido de Damasco esclarece que deve-mos levantar mãos santas em todo lugar, sem ira nem contenda.
Não se referia Paulo ao ato de mãos postas que a criatura prefere sempre levar a efeito, em determinados círculos religiosos, onde, pelo artificialismo respeitável da situação, não se justificam irritações ou disputas visíveis, O apóstolo menciona a ação honesta e edificante do homem que colabora com a Providência Divina e reporta-se ao trabalho de cada dia, que se verifica nas mais recônditas regiões do Globo.
Lendo-lhe o conselho, é razoável recordar que o homem, no esforço individualista, invariavelmente ergue as mãos, na tarefa diuturna. Se administra, permanece indicando caminhos; se participa de labores intelectuais, empunha a pena; se opera no campo, guiará o instrumento agrícola. Paulo acrescenta, porém, que essas mãos devem ser santificadas, depreendendo-se daí que muita gente move os braços na obra terrestre, salientando-se, todavia, a conveniência de se ajuizar da finalidade e do conteúdo da ação despendida.
Se desejas aplicar o raciocínio a ti próprio, repara, antes de tudo, se a tua realização vai prosseguindo sem cólera destrutiva e sem demandas inúteis.

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