segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

VAIDADE

Vaidade ingrata que nos faz sofrer
Embelezando-nos o exterior.
Fazendo-nos esquecer aos poucos
A grandeza do nosso valor interior.

Ficamos presos, sem resistirmos
Ao mundo transitório, material
E usando a melhor vestimenta
Debruçamo-nos sobre este mal.

Quanto tempo perdido
Correndo atrás da ilusão,
Por momentos tão rápidos,
Nesta nossa dimensão.

Vaidade que não nos deixa enxergar
O sol que em nós quer brilhar,
Nos erguer na trajetória
De um futuro de glória.

Vaidade do conhecimento adquirido
Em muitos anos sofridos,
À procura de louvores,
Que entre espinhos e flores
Tenta um dia resplandecer
Sem a Deus agradecer.

Vaidade cega e mesquinha
Que anda sempre sozinha
Sem ao próximo auxiliar.
E num belo despertar

Com perseverança e vontade,
A vaidade costuma sair
Após tanto resistir à força do amor
Trazida do nosso interior.

UM ESPÍRITO DE LUZ

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