sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

PRESENTE DA NATUREZA

A chuva cai sobre a terra seca
Como se ela estivesse suplicando
Pelo líquido abençoado do céu
Que chega molhando, molhando.

Os pingos milagrosos, enviados por Deus,
Penetram o solo sufocado pelo calor
E em poucas horas, a chuva bendita
Transforma a vida do lavrador.

A felicidade invade o homem,
Que corre como criança levada,
Pisando a terra agora molhada,
Em sua longa jornada.

Seus olhos cansados pelo tempo
Parecem brilhar de alegria
E seus pés descalços, pisando o solo,
Afundam na terra macia.

Pensa logo no plantio do feijão
Que ajuda a matar a fome
Daquele pobre ancião,
Que tem esperança de ganhar o pão.

Respira o ar renovado pela chuva
E ouve o sacudir dos galhos das árvores,
Cheios de folhas amareladas pelo tempo,
Num balanço de esperança pelo vento.

UM ESPÍRITO DE LUZ

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