sexta-feira, 11 de janeiro de 2013


UM MOMENTO
Espírito: ANDRÉ LUIZ

Antes de negar-se aos apelos da caridade, medite um momento nas aflições dos outros. 
Imagine você no lugar de quem sofre. 
Observe os irmãos relegados aos padecimentos da rua e suponha-se constrangido à semelhante situação. 
Repare o doente desamparado e considere que amanhã provavelmente seremos nós candidatos ao socorro na vida pública. 
Contemple as crianças necessitadas lembrando os próprios filhos. 
Quando a ambulância deslize rente ao seu passo, conduzindo ao enfermo anônimo, pondere que, talvez um parente nosso extremamente querido, se encontre a gemer dentro dela. 
Escute pacientemente os companheiros entregues à sombra do grande infortúnio e recorde que em futuro próximo, é possível estejamos na travessia das mesmas dificuldades. 
Fite a multidão dos ignorantes e fracos; cansados e infelizes, julgando-se entre eles e mentalize a gratidão que você sentiria perante a migalha de amor que alguém lhe ofertasse. 
Pense um momento em tudo isso e você reconhecerá que a caridade para nós todos é simples obrigação.

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