VELÓRIOS
Se desejas ajudar o amigo em trânsito, cujo corpo velas, ora por ele. No silêncio a que te recolhes, evoca os acontecimentos felizes a que êle se encontrava vinculado, os gestos de nobreza que o caracterizaram, as renúncias que se impôs e os sacrifícios a que se submeteu... Recorda-o lutando e renovando-se. Não o lamentes, arrolando os insucessos que o martirizaram, as aflições em rebeldia que experimentou. O choro do desespero como as observações malévolas, as imprecações quanto às blasfêmias ferem-nos à semelhança de ácido derramado em chagas abertas.
FLORAÇÕES EVANGÉLICAS
DIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
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