quinta-feira, 1 de abril de 2010

SEMEADOR DE LUZ

Há aquêles que semeiam animosidades e deparam idiossincrasias. Abundam os que espalham a ira e defrontam resíduos de ódios onde chegam. Na alfândega da vida muitos apresentam disfarçadas as sementes da maledicência e da infâmia esperando liberação. O imposto da impertinência, porém, cobra taxas pesadas àqueles que se fazem fiscais em nome da impiedade. Por isso, na gleba imensa dos homens surgem e ressurgem tantos afligentes e afligidos disputando espaço na ribalta da ilusão fisiológica. Passam disfarçados, enganadores ou enganados, na busca do desencanto. São, também, semeadores do desconcêrto que defrontarão adiante. Mesmo os cardos se enflorescem, algumas vêzes, e as pedras refulgem quando lapidadas. Semeia, pois, a luz da esperança, ainda e sempre, desde que se te depare oportunidade feliz.

FLORAÇÕES EVANGÉLICAS
DIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS

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