terça-feira, 3 de junho de 2008


Se necessitas de silêncio, melodias, ginásticas para a tranqüilidade, apenas estás no rumo. Sem que te possas manter sereno no retiro da natureza ou na atividade das ruas, entre sons harmoniosos e a poluição sonora, ritmos ginastas e a esfalfa das correrias nas leiras da caridade junto ao próximo, a tua aquisição ainda é miragem diletante, que facilmente se diluirá. Se te enerva a espera ou te desagradam o cansaço e o medo, fruis, somente, comodidades, encontrando-te longe da tranquilidade real. Um espírito tranqüilo não se atemoriza nem se enfada, não se desarranja nem se rebela, porqüanto, pacificado pela consciência reta, vibram nele as energias da renovação constante e do otimismo perene. Jesus, no Sermão da Montanha ou no Gólgota, manteve-se o mesmo. Íntegro, confiante, demonstrou até o momento último que a tranqüilidade é preciosa aquisição com que a vitória da vida coroa as lutas nas incessantes batalhas do existir.

LEIS MORAIS DA VIDA
DIVALDO FRANCO
POR JOANNA DE ÂNGELIS

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