quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O EU E A ILUSÃO


A ilusão resulta, igualmente, da falta de percepção e densidade de entendimento, que se vai esmaecendo e cedendo lugar à realidade, à medida que são conquistados novos patamares representativos das necessidades do progresso. São essas necessidades, primárias, dispensáveis, essenciais, que estabelecem o considerando do psiquismo para a busca do que lhe parece fundamental e propiciador para a felicidade. O eu permanece, enquanto a ilusão transita e se transforma. Quanto hoje se apresenta essencial, algum tempo depois perde totalmente o valor, cedendo lugar a novas conquistas, que são, por sua vez, técnicas de aprendizagem, de crescimento, desde que não deixem na retaguarda marcas de sofrimento, nem campos devastados pelas pragas das paixões primitivas.

AMOR, IMBATÍVEL AMOR
DIVALDO FRANCO
ESPÍRITO DE JOANNA DE ÂNGELIS

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