terça-feira, 24 de julho de 2007

HUMANIDADE REAL


Apresentando o Cristo à multidão, Pilatos não designava um triunfador terrestre. Nem banquete, nem púrpura. Nem aplauso, nem flores. Jesus achava-se diante da morte. Terminava uma semana de terríveis flagelações.Traído, não se rebelara. Preso, exercera a paciência. Humilhado, não se entregou a revides. Esquecido, não se confiou à revolta. Escarnecido, desculpara. Açoitado, olvidou a ofensa. Injustiçado, não se defendeu. Sentenciado ao martírio, soube perdoar. Aparentemente vencido, o Mestre surgia em plena grandeza espiritual, revelando o mais alto padrão de dignidade humana. Rememorando, pois, semelhante passagem, recordemos que somente nas linhas morais do Cristo é que atingiremos a Humanidade Real.


LIVRO FONTE VIVA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

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