terça-feira, 13 de dezembro de 2011


OS FALSOS PROFETAS

Filhos, acautelai-vos contra os falsos profetas que são de todos os tempos.
Na atualidade, muitos deles despontam na seara da própria Doutrina, à feição de joio no meio do trigo, cuidando única e tão-somente dos interesses que lhes dizem respeito.
São eles os médiuns enganadores que trabalham em causa própria, os oradores e articulistas que têm mais brilho na palavra que atitudes corretas, os dirigentes que impõem as suas idéias personalistas ao Movimento...
Sabereis identificá-los pela sua falta de bom-senso e pelo amor que têm mais a si do que à Causa.
Os falsos profetas nunca são capazes de sacrificar-se pelo ideal e, por este motivo, acabam sempre revelando os seus mais escusos propósitos na militância doutrinária.
Falam de caridade, mas não logram despojamento para praticá-la; enaltecem a excelência do perdão, mas se melindram com extrema facilidade; referem-se à importância do serviço, mas não tomam eles mesmos a iniciativa de servir...
Falta-lhes uma empatia espiritual mais profunda com a fé e, conseqüentemente, não comunicam sinceridade aos homens de discernimento.
Filhos, não enveredeis pêlos sinuosos caminhos da exploração do sentimento alheio; que ninguém se arroje ao despenhadeiro da descrença por vossa culpa...
Aos falsos profetas, encarnados ou desencarnados, estarão reservadas as mais duras penas pêlos equívocos cometidos contra "o Espírito Santo", ou seja, por inocularem o veneno da desconfiança nas mentes invigilantes que, por longo tempo, haverão de se mostrar refratárias à luz da Verdade.
Sede autênticos na fé e não comercializeis com os dons da mediunidade.
Jesus, em um de seus raros momentos de exasperação, não poupou os vendilhões do templo.
A Lei Divina agirá com rigor contra os que distorcerem a sua interpretação, junto àqueles que ainda não aprenderam a pensar com a necessária independência intelectual.

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